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Resumo do comportamento canino

Resumo do comportamento canino


Comportamento

Resumo do comportamento canino
 


O comportamento do cão de matilha

       Varias mudanças tanto no comportamento bem como físicas e fisiológicas podem se notar nos cães principalmente em função da domesticação dos mesmos. Em pleno século XXI encontramos cães de caca, cão de guarda, cães utilizados em diversas formas de trabalho, mas, principalmente como animais companheiros.


Comportamento espontâneo do cão de matilha

Por serem criados de forma domestica, fica impossível que esses cães formem grupos com numero suficiente de elementos para que se estabeleçam num sistema com uma bem definida hierarquia, assim como os lobos. A matilha de lobos funciona como uma única unidade brincadeiras ou mesmo nas cacas. Aumentando consideravelmente as suas chances de sobrevivência. Matilhas de cães selvagens defendem o território mas podem também co-optar novos membros de outros grupos separados ou de cães selvagens.


Cachorros marginalizados e selvagens

       São animais que por alguma razão possuem um contato muito pequeno com os humanos. Em varias regiões da America do Norte e na Europa, a incidência desses animais se registra quase na totalidade em animais que vivem nas periferias de cidades pequenas, parques ou florestas, tornando-os completamente selvagens.
       "Free Ranging Dogs" ou FRD e como são denominados esses animais. Essa denominação quer dizer que podem ou não pertencer a um dono. Muitos foram abandonados ou se perderam, há ainda os que são mantidos absolutamente livres por seus proprietários (geralmente são pessoas rurais)


Hierarquia e a divisão de alimentos

       Numa matilha de cães selvagens, há um grande respeito a hierarquia, sendo também mantido esse respeito na hora da alimentação Como esse animais vivem da caca, nem sempre tem sucesso nas suas empreitadas, podem comer em grandes quantidades numa única vez e ficar alguns dias sem alimento. Há a necessidade de se encontrar uma presa e não há como armazenar, mesmo porque quase sempre precisam disputar espaço e caca com outros animais.

       O cão dominante e sempre o primeiro a se alimentar e cabe ao cão submisso manter certa distancia ate que o cão dominante tenha terminado a sua refeição.


O comportamento de eliminação, um bilhete de identidade individual

       Nos caninos selvagens, o comportamento de eliminação, para além do papel fisiológico, constitui um meio de comunicação olfativa. Processa-se, fundamentalmente, por meio dos feromônios contidos na urina, fezes e secreções vaginais. Esses feromônios fornecem indicações sobre o sexo, estado fisiológico e posição hierárquica do emissor.


Relacionamento Dominante - Submisso

       Em uma matilha de cães, o cão dominante controla a maneira com que os cães ocupam o espaço no descanso e o movimento de seus subordinados. Os cães dominantes dormem juntos no meio de um círculo formado pelos cães. O espaço é dividido em círculos concêntricos de acordo com o nível de hierarquia. O mais perto que um cão fica do líder, mais alto é o seu ranking na hierarquia.

       O cão dominante controla a sexualidade no grupo. Apenas o cão dominante pode expressar a sua sexualidade na frente dos outros membros da matilha. Cães submissos só podem cruzar em áreas cobertas sem o cão dominante ver. Cães da cidade nunca moram num verdadeiro ambiente de matilha, mas os cães do campo talvez.


A evolução comportamental dos cães através da domesticação

       A data exata de quando os cães foram domesticados pela primeira vez (Canis familiaris) é desconhecida. A domesticação é mais fácil de ter ocorrido em diversas civilizações e regiões do mundo e, de acordo com certos autores, acredita-se ter começado no final no período Paleolítico. Costumamos dizer que o cão originou do lobo cinza (Canis lupus). Durante um bom tempo, nem todos os autores concordavam. De acordo com alguns, o chacal dourado ou até o coiote são os ancestrais do cão. Eles acreditam que os cães foram resultado de cruzamento de raças diferentes sucessiva entre os animais. No entanto, um estudo de DNA recente parece corroborar com a teoria do lobo.

       Cães são a primeira espécie a ser domesticada: Várias hipóteses foram estudadas para saber a razão para qual os cães foram domesticados. Acredita-se no momento que filhotes de lobo foram levados ao campo e cuidados por mulheres. Esses filhotes de lobo foram mantidos por inúmeras razões: emocionais e religiosas e para alimentação. A utilidade deles como guardas ou cães de caça só foi descoberta mais tarde.

       Existem inúmeras subespécies de lobos conhecidas que são distintas pelo seu tamanho. Acredita-se que elas fizeram parte na ancestralidade dos cães em níveis diferentes já que parece que o processo da domesticação ocorreu em lugares diversos. A grande diversidade nas subespécies usadas é precisamente o que explica, ou pelo menos em parte, o polimorfismo da espécie canina e o grande número de raças diferentes.

       Durante os séculos, cães foram usados para caçar e em alguns casos, para dar segurança à casa. Na Idade Média, um grande número de raças de cães de caça começam a aparecer em resposta ao desenvolvimento substancial de caçar como cães de caça.


A evolução da domesticação: Devido à domesticação e à intervenção humana, o cão do século XXI está muito longe dos seus ancestrais. Os humanos escolheram os cães, seu tamanho, cor, olhos, orelhas (todos os cães selvagens têm orelhas pontudas quando chegam à idade adulta).

       Em termos de fisiologia, a maturidade sexual acontece mais cedo nos cães. Passou da idade se dois anos nos lobos para de seis a dez meses nos cães de tamanho médio (10 - 25kg). Além disso, os seguintes fatores foram observados: o ciclo reprodutivo dos cães dobrou.