Básico na escolha da ração
Nutrição
A escolha da ração é uma etapa confusa e difícil para o dono de um cão que entra em um pet shop e se depara com dezenas de marcas de ração. Não é a pretensão deste texto apontar a melhor marca de ração, até porque dificilmente chegamos a uma conclusão, mas o proprietário deve desconfiar das rações com um preço muito mais baixo que as outras.
Ao comprar a ração, deve-se evitar rações vendidas a granel (em sacos abertos). Rações comercializadas desta forma não apresentam os mesmos valores nutricionais daquelas preservadas fechadas. Até porque essas abertas correm o risco de exposição a roedores, insetos e microorganismos causadores de doença. Além disso, comerciantes mal intencionados podem vir a colocar rações com o prazo de validade vencido para serem comercializadas nesta forma. Portanto, recomenda-se sempre a compra de pacotes lacrados onde a validade do produto possa ser conferida. Como alguns nutrientes (vitaminas e minerais) têm sua integridade deteriorada com o passar do tempo após a abertura do pacote, devemos evitar comprar sacos muito grandes de rações para alimentar cães pequenos. Algumas lojas dispõem de caixas ou baldes apropriados para melhor conservação da ração após a abertura.
No mercado existe uma variedade muito grande de rações. No Brasil existem mais de 300 marcas registradas, produzidas por mais de 70 fabricantes com preço e qualidade variáveis. A responsabilidade da regulamentação das rações para cães e gatos é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os alimentos industrializados são divididos de acordo com a segmentação comercial instituída pela própria indústria e baseia-se na qualidade e no tipo de matéria-prima, concentração de nutrientes, características do rótulo e preço, sendo normalmente aceita pelos consumidores como um critério de qualidade que ajuda na hora da compra (Carciofi, 2003).